Já começaram as obras de instalação dos 86 blocos de concreto para ancorar a primeira usina solar flutuante da Itaipu Binacional, que vai custar US$ 854,5 mil, na margem paraguaia do Lago de Itaipu.
O procedimento envolve o transporte das âncoras para a água e seu posicionamento com precisão milimétrica, por meio de um sistema de posicionamento global (GPS).
Em seguida, elas serão conectadas com cordas especiais de poliéster de alta tenacidade e boias flutuantes, que fixarão as bases da usina solar em pontos estratégicos no fundo do reservatório.
Após a conclusão da instalação das âncoras, prevista para esta ou a próxima semana, os flutuadores e os painéis solares serão instalados.
Painéis flutuantes
Segundo o engenheiro Pedro Gardel, da Superintendência de Energias Renováveis (Margem Direita), os cálculos de distribuição e dimensionamento das ancoragens foram feitos por uma empresa contratada, com apoio de uma empresa francesa especializada.
A Usina Solar Flutuante terá capacidade inicial de 1,1 megawatts no horário de pico (MWp), com possibilidade de expansão para 10 MWp.
Ela será composta por 1.568 painéis de 705 watts, que pesam 32 quilos cada, instalados em plataformas projetadas para suportar condições ambientais extremas.
“Essa tecnologia moderna permite maior eficiência na geração solar e reduz a evaporação da água do reservatório, sem afetar o ecossistema aquático, pois utiliza uma parcela mínima da superfície do lago”, segundo o engenheiro Pedro Domaniczky, superintendente de Energias Renováveis da margem paraguaia da Itaipu.











